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Sob impactos do novo coronavírus, a taxa de desemprego de Santa Catarina subiu para 6,9% no segundo trimestre do ano, após encerrar os três meses anteriores com 5,7%. Mesmo assim, o Estado seguiu com a menor taxa de desocupação do país, seguido de longe pelo Pará, com 9,1% e o Rio Grande do Sul, com 9,4%. Os dados são da pesquisa Pnad Contínua trimestral do IBGE, segundo a qual SC fechou o segundo trimestre com 257 mil desocupados, 42 mil a mais do que os três meses anteriores, o que corresponde a um acréscimo de 19,5%. No Brasil, a taxa de desemprego subiu de 12,2% para 13,3% no trimestre.

Santa Catarina também fechou o período de abril a junho com população ocupada de 3,45 milhões de pessoas, o que significa um recuo de 3,8% (137 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior, informou a pesquisa do IBGE. O Estado, que tem 7,2 milhões de habitantes, conta com 6,13 milhões em idade de trabalhar (com 14 anos ou mais). Esse total é 2% maior (121 mil pessoas) frente ao número do primeiro trimestre.

A pesquisa mostrou ainda que SC segue à frente em outros indicadores importantes do mercado de trabalho. Fechou o trimestre com a menor taxa de informalidade, 25,8%, enquanto o Brasil teve taxa de 36,9%. O Estado teve também o maior percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, 90,5%. Isso significa que, de cada 10 empregados, nove estavam com carteira assinada.

A expectativa é de que na próxima Pand Contínua trimestral, daqui a três meses, o desemprego de SC esteja menor porque o Estado já registra mais contratações do que demissões no mercado de trabalho. Em julho, foram mais de 10 mil vagas formais abertas.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti